O Távora
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Um MONSTRO horrendo!!!!
Por Carla Ribeiro (Professora), em 2014/02/24761 leram | 2 comentários | 227 gostam
Numa noite do ano de 1887, muito chuvosa e com trovoada, sem saber porquê, deu-me uma enorme vontade de visitar o meu falecido irmão no cemitério sombrio chamado “o Lar dos Mortos”, onde se encontrava o seu jazigo.
Então, vesti o meu impermeável preto e, apressadamente, dirigi-me para lá, uma vez que o percurso a pé ainda era distante. Pelo caminho, encontrei-me com os meus novos vizinhos e, agora, grandes amigos, que se encontravam a regressar a casa. Quando souberam onde eu pretendia ir àquela hora da noite, não permitiram que eu fosse sozinho e acabaram por insistir em me acompanhar até à sepultura do meu irmão Jorge.
De repente, avistamos, ao longe, umas luzes vermelhas que estavam a brilhar. Curiosos, eu e o Ambrósio fomos em direção à luz.
Quando já estávamos perto da luz, de forma repentina, sentimos um arrepio e a luz desapareceu.
Olhamos um para o outro, amedrontados naquela escuridão, e apercebemo-nos que o tal brilho já estava perto das nossas amigas, que já estavam a pedir socorro.
Quando chegamos perto da Antonieta e da Gertrudes, ficamos surpreendidos, uma vez que a tal luz era um monstro, que afinal, estava a devorar as couves e não a atacar as nossas amigas. Elas encontravam-se apavoradas com tal “coisa”.
Tratava-se de algo peludo, enorme, com dentes afiados, três olhos de cor vermelha, quatro braços e cor negra! Afinal, o tal brilho que avistamos era, nada mais, nada menos do que o reluzir intenso dos olhos do monstro! Este gritava da seguinte forma: “Hum! Couuuuuuuuuuuuuves, couuuuuuves, Hum! Vaquinha a seguir! Vaquinha a seguir!”
Aterrorizados com o que vimos e ouvimos, tentamos fugir. No entanto, a Antonieta tropeçou num buraco e voltamos para trás para a socorrer, quando nos apercebemos que o monstro já a estava a devorar fervorosamente. Mediante esta tragédia, Gertrudes caiu-me nos braços, já inanimada com o desgosto de ver a sua melhor amiga morrer daquela maneira.
Imediatamente, chamei o meu amigo Ambrósio e corremos em direção ao castelo, que ainda ficava do outro lado do rio. No momento em que estávamos a passar a ponte, que dividia a floresta e o castelo, o monstro atacou o Ambrósio pelas costas, arrancou-lhe as tripas e atirou-o para o rio! Olho, de repente, para trás e ainda consegui ouvir as últimas palavras dele. “Corre e não olhes para trás! Salva-te, por favor!”
Mal cheguei ao castelo do rei Filipe II, pedi socorro aos guardas, que me arranjassem, imediatamente, uma lança para me defender e conseguir vingar a morte dos meus falecidos amigos.
Desconfiado de que o monstro não desistisse de me perseguir, pensei em montar-lhe a seguinte armadilha: fui buscar uma couve especial e espetei a lança na mesma, aguardando que o monstro aparecesse para comer aquela couve especial: a couve-flor.
Aconteceu o que eu esperava: o monstro ouviu um som que eu provoquei, propositadamente, e aproximou-se da couve e eu, de imediato, agi, espetando-lhe a lança na sua garganta, acabando por morrer passados alguns segundos pela quantidade de sangue verde que perdeu!!!!
Esta é a maior tristeza da minha vida que, até hoje, ano de 1970, recordo com amargura aquela noite trágica e o monstro horrendo que eu, sozinho, consegui matar!

FIM

8.º A (exercício de produção escrita realizado pelo grupo de alunos que usufrui de apoio pedagógico à disciplina de português)


Comentários
Por Carla Ribeiro (Professora), em 2014/02/24
Parabéns pelo vosso esforço, dedicação e criatividade! Beijinho!
Por Eduardo Silva (Aluno, 8º A), em 2014/02/25
A NOSSA TURMA É A MELHOR E MOSTRAMOS ISSO NO NOSSO TEXTO. TUDO O QUE NÓS FAZEMOS FICA MUITO BOM.QUEREMOS AGRADECER A PACIÊNCIA DA STORA CARLA RIBEIRO OBRIGADA STORA,O QUE NOS APRENDEMOS FOI CONSIGO =:)

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